
Criado
para destacar as ações de prevenção e tratamento, o Dia Mundial de Combate ao
Câncer, comemorado neste 4 de fevereiro, é marcado pelos investimentos da
Secretaria de Saúde para atender aos quase oito mil casos registrados
anualmente e mitigar os fatores de risco da doença.
Somente na rede pública, de janeiro a outubro
de 2024, foram realizadas 1.834 cirurgias oncológicas, 55 mil consultas, 51,9
mil sessões de quimioterapia e 993 sessões de radioterapia.
“Trabalhamos
para oferecer aos pacientes um tratamento rápido, conforme os mais avançados
protocolos disponíveis. Porém, mais que isso, nossos servidores se destacam por
um atendimento humanizado, em que tratamos não apenas a doença, e sim cuidamos
da pessoa”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Há treinamentos
continuados para as equipes e investimentos em infraestrutura.
Um
dos destaques foi a reforma de toda a ala oncológica do Hospital Regional de
Taguatinga (HRT), incluindo o ambulatório multiprofissional, a enfermaria
especializada, uma farmácia especializada em medicamentos de tratamento contra
o câncer e o centro de radioterapia, habilitado em dezembro pelo Ministério da
Saúde.
O HRT também ampliou a produção de
medicamentos para o tratamento quimioterápico. A rede pública oferece ainda
tratamento no Hospital da Criança (HCB), no Hospital Universitário de Brasília
(HUB) e no Hospital de Base (HBDF).
Para
o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da Secretaria de Saúde,
Gustavo Ribas, a Atenção Primária à Saúde, formada por uma rede de 176 unidades
básicas de saúde (UBSs), atua tanto na detecção precoce da doença quanto em
ações para mitigar fatores de risco, como obesidade e tabagismo. “Várias
medidas são voltadas para educação continuada das equipes de saúde da família.
São ações periódicas, perenes e contínuas”, explica.
O
Distrito Federal também é destaque por ter sido a primeira unidade da Federação
no Brasil a tornar obrigatória a notificação dos casos de câncer, regulamentada
pela portaria nº 180, de 2019.
A medida é relevante por conter dados concretos sobre a doença, inclusive de pacientes na rede privada, de forma a haver um planejamento integrado para resguardar o direito das pessoas e incentivar as medidas preventivas.