Novos equipamentos elétricos vão otimizar a Borrifação Residual
Intradomiciliar (BRI), estratégia que busca eliminar fêmeas adultas do mosquito
A
Secretaria de Saúde do Distrito Federal adquiriu 50 novos pulverizadores
costais elétricos para reforçar as ações de Borrifação Residual Intradomiciliar
no combate ao Aedes aegypti.
Os
equipamentos modernos facilitarão a aplicação de inseticida com efeito residual
em superfícies internas de imóveis com grande circulação de pessoas, visando
eliminar principalmente as fêmeas adultas do mosquito, transmissor da dengue,
chikungunya, zika e febre amarela.
Os equipamentos modernos facilitarão a aplicação de inseticida
com efeito residual em superfícies internas de imóveis com grande circulação de
pessoas
De
acordo com Anderson Leocadio, chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico
da Secretaria de Saúde, a estratégia cria uma barreira química capaz de reduzir
o contato entre o vetor e as pessoas. “As 50 bombas pulverizadoras serão
utilizadas o quanto antes, especialmente neste período que antecede as chuvas,
para garantir maior proteção à população”, destaca.
Neste
ano, a técnica já foi aplicada em locais como a Rodoviária do Plano Piloto, no
Metrô de Brasília e em feiras permanentes de várias cidades-satélites.
A
borrifação é segura para a saúde humana e de animais domésticos, além de não
representar risco ao meio ambiente.
Casos em queda
Segundo
o mais recente boletim epidemiológico, os casos da doença seguem em queda.
Os
dados indicam que as ações de combate ao mosquito têm sido eficazes. No
entanto, a população deve continuar atenta, pois o período sazonal da dengue
vai de outubro até o final de maio. Manter quintais limpos, evitar o acúmulo de
água e descartar corretamente o lixo continuam sendo atitudes essenciais para
afastar o Aedes aegypti.