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NÃO PODE PARAR: Justiça do DF proíbe greve de professores e impõe multa milionária ao sindicato

Publicada em: 30/05/2025 13:12 - JUSTIÇA EM PAUTA

A secretária de Educação do GDF, Hélvia Paranaguá, criticou o movimento grevista e afirmou que não havia justificativa para a paralisação neste momento.


TJ-DF determinou, na noite de quinta-feira (29/5), que o SinPro/DF providencie a suspensão da paralisação anunciada para segunda-feira (2/6) e impôs multa de R$1 milhão em caso de descumprimento


A Justiça do Distrito Federal determinou a aplicação de multa diária de R$ 1 milhão ao Sindicato dos Professores do DF (SinPro-DF) caso a categoria leve adiante a greve aprovada em assembleia para começar na próxima segunda-feira (2/6).


A decisão, assinada pela desembargadora Lucimeire Maria da Silva, também prevê corte de ponto para os docentes que aderirem ao movimento.


A magistrada classificou a greve como abusiva e determinou a suspensão imediata das ações para deflagrar a paralisação, com base em pedido de tutela provisória de urgência.

 “A fim de que sejam cessadas imediatamente as providências para a paralisação anunciada”, escreveu a desembargadora.


Em entrevista ao Jornal de Brasília, a secretária de Educação do GDF, Hélvia Paranaguá, criticou o movimento grevista e afirmou que não havia justificativa para a paralisação neste momento, uma vez que o canal de diálogo com o sindicato permanece aberto. “Inclusive, temos pautas de 2023 ainda em fase de implementação”, disse.


Entre os compromissos já assumidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a secretária destacou o reajuste salarial linear de 18%, parcelado em três etapas — a última delas prevista para julho deste ano —, além da incorporação do auxílio-saúde ao salário base e do pagamento da semana pedagógica para temporários.


O GDF também já iniciou a convocação dos aprovados no concurso público de 2023, incluindo o cadastro reserva.

Apesar das reivindicações por novos reajustes salariais, Paranaguá foi enfática: “Neste momento, o governo não pode atender novas demandas porque ainda está cumprindo o parcelamento anterior.” Segundo ela, os investimentos atuais na área da Educação já somam mais de R$ 2 bilhões ao ano na folha de pagamento do GDF.(*JBr)

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