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CRIME DA 113 SUL: STJ retoma julgamento de recurso de Adriana Villela, condenada pelo triplo homicídio nesta 3a.

Publicada em: 08/06/2025 10:27 - JUSTIÇA EM PAUTA

O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DFacompanha o caso e reforça a necessidade da execução imediata da pena.

CRIME DA 113 SUL - ADRIANA VILLELA REALMENTE MATOU OS PAIS? DOCUMENTÁRIO  DEIXA A PERGUNTA NO AR

Após anos de recursos e manobras da defesa, o Superior Tribunal de Justiça (STJagendou para a próxima terça-feira (10a retomada do julgamento do recurso movido por Adriana Villela, condenada em 2019 a 61 anos de prisão como mandante do assassinato dos pais e da funcionária da família, no caso conhecido como o Crime da 113 Sul.

O caso teve início de análise em março de 2025, mas foi interrompido por pedido de vista do ministro Sebastião Reis Júnior, presidente da Sexta Turma.

O relator, ministro Rogério Schietti, já votou pela manutenção integral da condenação e defendeu o cumprimento imediato da pena.

“A maioria dos jurados entendeu que as provas sustentam a acusação, e cabe ao Judiciário respeitar essa decisão soberana do júri popular”, afirmou Schietti. Ele reiterou que mesmo diante de controvérsias nos autos, não caberia ao STJ revisar o entendimento dos jurados, conforme preconiza a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFTacompanha o caso e reforça a necessidade de execução imediata da pena, com base em decisão recente do STF que reconheceu a soberania do Tribunal do Júri em casos de condenação.STJ mantém julgamento de filha de ex-ministro do TSE no Tribunal do Júri

O crime

O triplo homicídio ocorreu em agosto de 2009, no apartamento da família Villela, na 113 Sul. As vítimas — José Guilherme Villela (ex-ministro do TSE), Maria Villela e a empregada Francisca — foram brutalmente assassinadas com mais de 70 facadas.

Em 2019, após longo processo, Adriana foi condenada como mandante. Outros três homens foram condenados como executores: o porteiro Paulo Cardoso Santana (62 anos de prisão), Leonardo Campos Alves (60 anose Francisco Mairlon (55 anos).

113 Sul: STJ nega embargos e Adriana Villela vai a júri popular - Jornal  Correio de Santa Maria

Defesa contesta processo

A defesa da arquiteta, conduzida pelos advogados Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakaye Marcelo Turbay, insiste na anulação do júri.

A principal alegação é a suposta parcialidade de uma das juradas, que teria se manifestado nas redes sociais contra a defesa e omitido essa informação ao ser questionada pelo juiz.

Além disso, os advogados afirmam que a investigação ignorou evidências que poderiam comprovar a inocência de Adriana, como um e-mail supostamente enviado do computador pessoal dela na hora em que, segundo a acusação, ela estaria na cena do crime. Tais alegações, no entanto, já foram analisadas e rejeitadas em instâncias inferiores.(*FatosOnLine)

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