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CÂMERAS CORPORAIS: Tribunal de Contas distrital libera licitação dos equipamentos para a PM de Brasília

Publicada em: 26/06/2025 18:37 - JUSTIÇA EM PAUTA Segurança Pública GRANDE BRASÍLIA

A licitação para compra das câmeras corporais pela PM-DF estava suspensa desde novembro de 2023, após o TC-DF identificar falhas no planejamento da Polícia Militar de Brasília.

 

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC-DF) liberou a licitação feita pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para a contratação de empresa especializada no fornecimento de serviços de gravação de imagens com câmeras corporais portáteis.

 TCDF libera licitação para câmeras corporais e faz alerta para a PMDF |  Metrópoles

O pregão eletrônico — modalidade de licitação usada para contratar bens e serviços —, com valor estimado em R$ 15,7 milhões, prevê o fornecimento das câmeras em regime de comodato, ou seja, emprestadas sem custo extra e com armazenamento de imagens em nuvem. 

Ainda na decisão, o TC-DF fez um alerta à corporação para que faça novos estudos para comprovar que a locação das câmeras continua sendo mais vantajosa que a compra, assim que acabarem os recursos provenientes do convênio com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Isso porque a licitação passou por mudanças após a PM de Brasília ser selecionada para receber verbas federais da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SeNaSP), vinculada ao MJ-SP. 

 

Falhas

A licitação havia sido suspensa em novembro de 2023 após o TC-DF identificar falhas no planejamento. Entre os problemas apontados estavam a ausência de definicão no regime de contratação conforme a legislação vigente; a falta de análise de melhor custo-benefício entre locação e compra das câmeras; e a ausência de consulta à Secretaria de Planejamento para avaliar se ela poderia assumir os ‘servições’ relacionados ao pregão eletrônico. A previsão de um contrato com duração de 10 anos também foi questionado pois fere a nova Lei de Licitações, que limita esse tipo de contrato a cinco anos.

 

Além disso, o tribunal havia recomendado que o edital cumprisse as regras que estão sendo elaboradas por um grupo de trabalho do Ministério da Justiça sobre o uso de câmeras no uniforme de policiais, previstas na Portaria de Diretriz Nacional. 

O foco dos recursos é a implementação ou a ampliação de projetos com câmeras corporais. Uma das regras é que, no mínimo, 95% dos recursos recebidos sejam utilizados para custear serviços. Ou seja, a contratação das empresas deve fornecer soluções com câmeras e não para adquirir os equipamentos diretamente.(*Fonte:CB)

DF recebe recurso federal para compra de câmeras corporais; PM diz que  ferramenta deve começar a ser usada em 2025 | Distrito Federal | G1

 

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