Um total de 96,8% das pessoas entrevistadas relatou não ter encontrado dificuldades para acessar os restaurantes.
Comida no prato e dignidade na rotina de quem mais precisa.
Esse é o intuito que norteou o diagnóstico realizado pelo Governo do Distrito Federal sobre a expansão dos restaurantes comunitários.
Por outro lado, 52,23% dos entrevistados afirmaram que gostariam da expansão do programa em alguma cidade-satélite.
O levantamento técnico mapeou o perfil sociodemográfico de frequentadores de restaurantes comunitários (RCs), dinâmicas de deslocamento e fatores levados em consideração na seleção de qual equipamento acessar.
O diagnóstico, divulgado na última sexta-feira (4), em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal, apontou os principais resultados referentes ao consumo e frequência que tem na hora do almoço um número maior de usuários (39,3%).
Mas, também há um número expressivo de pessoas que realizam todas as refeições (22,4%).
Já em relação a frequência, foi constatado que 43% das pessoas vão ao restaurante popular para o café da manhã, 37% na hora do almoço e 39% no jantar.
Perto de casa
Um outro fator apontado pela pesquisa é que a maioria dos usuários dos
restaurantes comunitários do Distrito Federal frequenta unidades localizadas na própria cidade-satélite onde reside (81,6%).
Apenas 15,4% utilizam restaurantes em outras localidades, sendo que, entre os motivos para essa escolha, destacam-se a proximidade com o local de trabalho (54,3%), a facilidade de acesso a partir de casa ou de locais habituais (20,2%) e a qualidade do cardápio (10,9%).
A origem mais comum antes de acessar o serviço é a residência (59,1%), seguida do local de trabalho (25,1%).
A maioria dos usuários chega a pé (49,9%), e quase todos avaliam positivamente a localização dos equipamentos públicos (96,7%) e relatam não ter dificuldades de acesso (96,8%).
Ainda assim, desafios como baixa acessibilidade para pessoas com deficiência e idosos (na opinião de 29,4%) e a distância da residência ou do local de trabalho (na avaliação de 26,5%) foram apontados como principais obstáculos.
Os dados reforçam que o público dos restaurantes comunitários é majoritariamente assíduo, composto por moradores e trabalhadores das proximidades, e não por frequentadores esporádicos.(*Fonte:JBr)