58ª edição do evento terá mostras, debates e atividades formativas; programação completa será anunciada no Cine Brasília na quarta-feira (20)
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega à marca de 60 anos, reafirmando sua posição como o mais longevo e tradicional festival de cinema do país.
A 58ª edição do evento será realizada de 12 a 20 de setembro e contará com mostras competitivas e paralelas, debates, atividades formativas e o Ambiente de Mercado, reforçando sua agenda multicultural.
A programação completa será divulgada na próxima quarta-feira (20), a partir das 9h, no hall do Cine Brasília, espaço histórico que há seis décadas abriga as exibições e encontros do festival. Logo após o anúncio, haverá coletiva de imprensa com o secretário de Cultura e Economia Criativa do GDF, Claudio Abrantes, e outras autoridades, ocasião em que a imprensa poderá se credenciar para cobertura do evento.
Claudio Abrantes destacou a importância histórica do festival: “O Festival de Brasília é mais do que um encontro de cinema. Ele é um patrimônio cultural que conecta gerações, promove a diversidade e projeta a produção audiovisual brasileira para o mundo. Chegar aos 60 anos mantendo a essência e, ao mesmo tempo, se reinventando é um motivo de orgulho para todos nós”.
58ª edição do evento terá mostras, debates e atividades formativas; programação completa será anunciada no Cine Brasília na quarta-feira (20)
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega à marca de 60 anos, reafirmando sua posição como o mais longevo e tradicional festival de cinema do país.
A 58ª edição do evento será realizada de 12 a 20 de setembro e contará com mostras competitivas e paralelas, debates, atividades formativas e o Ambiente de Mercado, reforçando sua agenda multicultural.
A Mostra Competitiva Nacional e a Mostra Brasília contarão com um longa-metragem a mais em relação aos anos anteriores. Também foi anunciada uma nova mostra inédita, além da ampliação da estrutura do Cine Brasília e da abertura oficial das inscrições para o Troféu Candango e o Troféu CLDF, voltado às produções locais.
Estiveram presentes no lançamento o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, representantes do BRB, da Câmara Legislativa do DF e do Instituto Alvorada, organização responsável pela produção do festival até 2026.
Tradição e resistência
Durante a coletiva, Cláudio Abrantes destacou a importância histórica do evento. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o festival”, afirmou, ao lembrar que as edições de 1972 a 1974 não foram realizadas por conta do regime militar. Para ele, o retorno do festival ao mês de setembro é simbólico. “É a data em que ele sempre aconteceu, com os ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos a certeza de que agora o festival retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido”, afirmou.
Expansão para além do Cine Brasília
Segundo Sara Rocha, diretora-geral do festival, a retomada da força institucional do evento só foi possível graças ao edital trianual que assegurou os recursos para as edições de 2024, 2025 e 2026. Neste ano, o festival será expandido para além do Plano Piloto, com programações também no Gama, Taguatinga, Planaltina e Ceilândia. “Abraçando cada vez mais o Distrito Federal, nosso principal objetivo é promover o cinema brasileiro e estimular o pensamento político e social por meio da arte”, disse Sara.
Mostra Brasília e novos investimentos
A Mostra Brasília também passa por mudanças importantes. O número de filmes em competição aumenta, assim como o valor total dos prêmios: de R$ 240 mil para R$ 298 mil. Serão exibidos dez curtas e cinco longas ao longo de cinco dias. O edital específico será divulgado nesta semana, e as inscrições já podem ser feitas pelo site oficial do festival.
A programação inclui ainda a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios com profissionais do audiovisual nacional e internacional. Também está confirmada a Conferência Nacional do Audiovisual, retomada em 2024, com debates sobre políticas públicas para o setor.
Ampliação do Cine Brasília
O Cine Brasília passará por obras de ampliação. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer será finalmente construído, com salas menores de exibição, cinemateca e acervo de grandes nomes do cinema brasiliense. “Agora é hora de sedimentar esse espaço e dar forma definitiva ao projeto. Vamos honrar nomes como Vladimir Carvalho, que dá nome à sala principal”, afirmou Cláudio Abrantes. Ele também anunciou a licitação para a aquisição de um projetor 4K para o cinema.
Mostra 60 Anos celebra filmes históricos
A seleção reúne seis filmes premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme, representando cada década do festival:
- Todas as Mulheres do Mundo (1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos Tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom Te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
A programação completa será divulgada na próxima quarta-feira (20), a partir das 9h, no hall do Cine Brasília, espaço histórico que há seis décadas abriga as exibições e encontros do festival. Logo após o anúncio, haverá coletiva de imprensa com o secretário de Cultura e Economia Criativa do GDF, Claudio Abrantes, e outras autoridades, ocasião em que a imprensa poderá se credenciar para cobertura do evento.
Claudio Abrantes destacou a importância histórica do festival: “O Festival de Brasília é mais do que um encontro de cinema. Ele é um patrimônio cultural que conecta gerações, promove a diversidade e projeta a produção audiovisual brasileira para o mundo. Chegar aos 60 anos mantendo a essência e, ao mesmo tempo, se reinventando é um motivo de orgulho para todos nós”.