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UNIVERSIDADE INDÍGENA: Brasília deve abrigar o campus sede da futura unidade de ensino superior

Publicada em: 29/08/2025 09:03 -

 O encontro reuniu representantes de universidades federais, do MEC (Ministério da Educação), a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior)


 Brasília deve abrigar o campus sede da futura Universidade Indígena. A proposta foi aprovada nesta quinta-feira (28), na primeira reunião do grupo de trabalho instaurado pelo governo Lula (PT) para discutir a criação e a implementação da instituição, reivindicada há mais de 15 anos.

 Brasília deve abrigar futura Universidade Indígena - 28/08/2025 - Educação  - Folha

O encontro reuniu representantes de universidades federais, do MEC (Ministério da Educação), a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), o Ministério dos Povos Indígenas e lideranças de povos originários.

 

Um dos presentes foi Rozana Naves, reitora da UnB (Universidade de Brasília). Ela comentou que a Universidade Indígena é “um passo histórico para fortalecer os saberes ancestrais, valorizar a diversidade e consolidar um projeto de educação superior verdadeiramente plural, inclusivo e comprometido com a Justiça Social”.

A reivindicação pela universidade ocorre desde a primeira Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena, realizada em 2009, mas que só avançou no governo, de fato, neste terceiro mandato do presidente Lula, quando a proposta foi levada à equipe de transição em 2022.

Brasília deve abrigar futura Universidade Indígena - 28/08/2025 - Educação  - Folha

O MEC institui em maio deste ano um grupo de trabalho composto por representantes dos povos indígenas, do governo federal e de reitores das instituições de ensino superior, para criação e implementação da universidade indígena.

O projeto da universidade indígena prevê a sede administrativa em Brasília por questões geológicas e políticas, com campi distribuídos nas cinco regiões do Brasil.

 

Na grade curricular, o intuito é valorizar os 274 idiomas indígenas ainda falados, contra a imposição da obrigatoriedade das línguas oriundas da colonização como português, inglês e espanhol.

A instituição também pretende fomentar a ciência ancestral, responsável pelo melhoramento genético de plantas e frutos, e o papel dos povos indígenas no enfrentamento da crise climática por meio das atividades de preservação dos biomas naturais desenvolvidas nos territórios. (*Fonte:Bruno Lucca/SP/FolhaPress)


 

 

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