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DIA MUNDIAL DA ALFABETIZAÇÃO: Brasília tem o menor índice de analfabetismo do país

Publicada em: 08/09/2025 09:37 -

Programas da Secretaria de Educação fortalecem o ensino de leitura e escrita da infância à ‘Educação de Jovens e Adultos’

Nesta segunda-feira, 8 de setembro, comemora-se o 'Dia Mundial da Alfabetização', data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para destacar a importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento individual e social.

No Distrito Federal, a data ganha relevância diante dos avanços registrados nos últimos anos.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada neste ano mostra que apenas 1,8% da população da Grande Brasília com 15 anos ou mais não sabe ler ou escrever — o menor índice do país. Nos primeiros anos escolares, a 'Prova DF' apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados. A meta é alcançar 80% até 2030, conforme o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

Nos primeiros anos escolares, a 'Prova DF' apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados

Segundo a secretária de Educação do GDF, Hélvia Paranaguá, o desafio é grande, mas os resultados indicam vitórias consistentes: “A alfabetização é a base de toda a trajetória escolar e precisa ser prioridade absoluta. E no Distrito Federal estamos construindo um caminho sólido, em que cada criança e cada jovem tem o direito garantido de aprender”.

Para fortalecer esse processo, a Secretaria de Educação criou o 'Programa de Alfabetização e Letramento do DF — Alfaletrando', que atua em cinco eixos: governança e política distrital, formação de professores, infraestrutura, avaliação e reconhecimento de boas práticas.

Educação infantil e primeiros anos

A alfabetização nas escolas públicas do GDF começa aos 6 anos do estudante e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental.

A rede tem investido em materiais pedagógicos, formação de professores e incentivo à leitura, com a criação de cantinhos de leitura e o compartilhamento de práticas exitosas em espaços, como o Fórum do Ensino Fundamental.

A alfabetização nas escolas públicas do GDF começa aos 6 anos e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental

 Essas ações são acompanhadas por avaliações regulares de fluência leitora, que utilizam recursos tecnológicos para medir com precisão o desempenho das crianças no 2º ano. A partir dos resultados, as equipes pedagógicas podem ajustar intervenções e estratégias em sala de aula. Segundo a Secretaria de Educação, essa integração entre tecnologia, formação de professores e acompanhamento pedagógico fortalece a alfabetização desde o início da trajetória escolar.

Para a secretária Hélvia Paranaguá, o investimento precisa ser contínuo e coletivo: “A alfabetização é um pacto social. Cada ação, desde a formação de professores ao acolhimento de jovens e adultos, fortalece nossa missão de garantir que ninguém fique para trás”.

Educação de Jovens e Adultos 

Outra frente que auxilia ativamente na redução do analfabetismo é o 'DF Alfabetizado', destinado a jovens, adultos e idosos. No primeiro semestre de 2025, o programa abriu 53 turmas e atendeu a 1.350 pessoas; no segundo, já são 64 turmas em áreas urbanas e rurais.


O 'DF Alfabetizado' tem oferta descentralizada, alcançando locais como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos

 

O 'DF Alfabetizado' tem como diferencial a oferta descentralizada, alcançando locais que as escolas tradicionais não atendem, como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos. A proposta é oferecer alfabetização básica e garantir a transição para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ampliando as chances de conclusão da educação básica e de acesso a melhores oportunidades de trabalho e renda.

 

Outra iniciativa é o Programa de Formação Continuada e em Serviço dos Profissionais da EJA e do 'DF Alfabetizado', que capacitou 1.400 educadores somente no primeiro semestre de 2025. A expectativa é que esses movimentos consolidem uma política distrital capaz de tornar o DF um território livre do analfabetismo.

Nesse esforço, a secretaria já conta com adesão ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA, além da implantação do PNLD EJA, que distribuirá livros didáticos em 2026, incluindo conteúdos de cultura digital.

 

 

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