A pesquisa Censo Demográfico 2022: Fecundidade e migração, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27/6), revelou que o Distrito Federal apresentou o segundo maior saldo negativo migratório do país, atrás apenas do Rio de Janeiro.
O indicador se refere a mudanças que ocorreram no intervalo de 31 de julho de 2017 a 1° de agosto de 2022.
A definição de “migrante” considera cidadãos do país que moravam em unidades da Federação distintas nas duas datas.
Nesse período, o Distrito Federal recebeu 116 mil imigrantes de outras partes do país e teve 216 mil moradores que deixaram a capital federal no período considerado.
A diferença resultou em um saldo migratório negativo de aproximadamente 99,6 mil pessoas.
Considerada a emigração dos residentes da Grande Brasilia, destacou-se um expressivo deslocamento para Goiás, com 48,5% dos resultados.
Para o IBGE, o cenário está relacionado à proximidade geográfica e à forte conexão da capital federal com os municípios do entorno.
Em seguida, aparecem Minas Gerais (7,5%) e Bahia (6,6%). O Distrito Federal apresentou, também, a maior taxa líquida migratória (-3,35%). Quando negativa, ela revela a parcela da população que se reduziu devido a movimentos migratórios.