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SÍFILIS: Mais de 95% das UBSs do Distrito Federal oferecem testes rápidos para a doença

Publicada em: 19/08/2025 07:50 -

 

Prevenção e cuidado integral têm alcançado avanços significativos nos indicadores essenciais de saúde.

Em 11 anos, número de casos de sífilis no Brasil aumenta 16 vezes | CNN  Brasil

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal tem intensificado esforços para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS). Os dados de 2025 do Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), publicado pelo Ministério da Saúde, apontam que 95,9% das UBSs da Grande Brasília realizam teste rápido para sífilis.

Com estratégias voltadas para o diagnóstico precoce, prevenção de doenças e acompanhamento contínuo, o Distrito Federal tem alcançado avanços significativos em indicadores essenciais de saúde.  

Mais de 95% das unidades básicas de saúde do Distrito Federal já fazem o teste rápido para sífilis 

Para o médico de família e comunidade, Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde no GDF, o modelo adotado tem demonstrado que a prevenção e o cuidado integrado são fundamentais para a sustentabilidade do sistema e para a melhoria da qualidade de vida da população.

“A sífilis é uma doença que ainda representa um desafio mundial, especialmente por sua relação direta com a saúde materno-infantil. Por isso, as UBSs distritais ampliaram a cobertura de testes rápidos para sífilis nas gestantes durante o pré-natal. A Vigilância Epidemiológica realiza um monitoramento constante, que cruza informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos”, explica.

 

O GDF observa um aumento no número de casos diagnosticados e tratados, reflexo direto da expansão da testagem rápida e da melhoria das ações preventivas. “O trabalho contínuo permite também identificar áreas que demandam maior atenção, possibilitando ajustes nas estratégias de saúde para ampliar o impacto positivo. A testagem rápida é um exemplo claro de como o investimento na prevenção reduz complicações e promove uma gestação saudável”, aponta.

Outro dado importante do Censo mostra como a capital sai na frente na investigação de óbitos maternos, um dado essencial para entender as causas e evitar que novas perdas ocorram. Hoje, 89,5% das UBSS na Grande Brasília realizam esse trabalho. “Estamos fortalecendo a vigilância e transformando dados em ações concretas para proteger a vida das gestantes”, afirma Moreira.

A Vigilância Epidemiológica realiza monitoramento constante, que cruza informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos

Busca ativa

A Secretaria de Saúde  ainda investe na capacitação das equipes e na informatização das unidades para tornar a busca ativa uma rotina eficiente e constante, garantindo que nenhuma mulher fique sem acompanhamento.

“A busca ativa por exames de mamografia e de câncer de colo de útero é fortalecida por meio da capacitação das equipes multiprofissionais e do uso do prontuário eletrônico para monitoramento dos pacientes”, conclui Moreira.

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