O Fórum de Negociação conduzido pelo Ministério da Gestão e Inovação recusou a proposta de paridade salarial da Polícia Civil de Brasília (PC-DF) com a Polícia Federal (PF).
Em reunião realizada neste final de semana, o governo federal ofereceu, no lugar disso, um aumento de 18% em duas parcelas: uma paga em 2025, e a outra, em 2026.
A nova proposta será debatida pelos policiais civis em uma assembleia. Ainda não foi divulgada a data para o ato.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), já havia levado a proposta de equiparação salarial entre as polícias Civil e Federal ao governo Lula, que é responsável por pagar os salários das forças de segurança da capital federal, por meio do Fundo Constitucional do Distrito Federal.
Veja imagens do encontro:
Policiais civis do Distrito Federal se reuniram, nesta sexta-feira (22/8), para pedir reajuste salarial.
O ato aconteceu em frente ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI), no Bloco C da Esplanada dos Ministérios.
A mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis (SinPol-DF) e coincide com a abertura de um fórum de diálogo da entidade com o governo federal, para debater essa proposta.
Segundo nota do SinPol, a intenção é “fazer justiça com esses servidores que têm como instrumento de trabalho a própria vida para garantir a segurança dos cidadãos”.
Reajuste das forças de segurança distritais
A discussão sobre o pedido de reajuste salarial das forças de segurança do Distrito Federal está sendo conduzida desde o início deste ano pelo Governo do Distrito Federal e pelo Governo Federal.
Em fevereiro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) enviou o pedido de recomposição salarial das forças de segurança do GDF.
O aumento solicitado varia de acordo com cargo e chega a 44% sobre a remuneração bruta.
A proposta apresentada pelo GDF prevê que o reajuste seja pago em duas parcelas: em setembro de 2025 e em maio de 2026.
O Governo distrital encaminhou ao MGI, em abril, os dados sobre a projeção de receitas e despesas da PC-DF, da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CB-DF) até 2030. O ministério, desde então, analisava as informações.(*Metropole)