Cerca de 3 mil policiais e bombeiros militares de Brasília decidiram, por unanimidade, que vão exigir igualdade de tratamento no reajuste das forças de segurança do Distrito Federal.
A decisão ocorreu durante reunião no Clube dos Bombeiros, na noite desta segunda-feira (8/9).
O líder do governo na Câmara Legislativa (CLDF), Hermeto (MDB), ressaltou que “ninguém vai ter R$ 1 de aumento, se não forem todos juntos”. “Ninguém é mais importante do que todos nós juntos. Já se passou o tempo em que o tratamento era diferenciado. Com o governador Ibaneis não é assim”, afirmou.
O também distrital Roosevelt Vilela (PL) reforçou a fala do colega de Câmara Distrital. “Não aceitaremos nenhum tipo de tratamento desigual. As forças de segurança devem andar sempre juntas”, garantiu.
Percentuais
Segundo o governo federal, caso as forças de segurança do GDF aceitem a proposta de reajuste salarial apresentada na última sexta-feira (5/9), o aumento acumulado em três anos chegará a 73% para a Polícia Militar (PM-DF) e Corpo de Bombeiros (CB-DF), e a 54% para a Polícia Civil (PC-DF).
A proposta da União oferece reajuste de 24,32% para as três categorias. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o reajuste seria dividido em duas parcelas: a primeira a ser paga em setembro de 2025, e a segunda, em abril de 2026.